Detentos recusam Eduardo Cunha como árbitro do campeonato dos times da cadeia
• Juiz ladrão!
Na penitenciária de Bangu, no Rio – onde parte da turma da Lava-Jato está presa – realiza-se desde a semana passada um campeonato formado por 12 times de reclusos. Um deles – o notório Sérgio Cabral - foi impedido, pelas normas oficiais do cárcere, de jogar. É que ele está no isolamento.
O também saliente Eduardo Cunha alegou “falta de disposição” para jogar, mas ofereceu-se para atuar como juiz futebolístico. Foi vetado jocosamente pelos times, sob o argumento “de lisura não confiável”.
Transitou em julgado pelas regras vigentes na cadeia.
• Recebendo o meritíssimo
A reforma da Previdência exigiu cautelas do Judiciário para não perder direitos e benesses. Na reta semifinal do primeiro turno, o relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP) recebeu um telefonema originado no STF.
Era o ministro Alexandre de Moraes pedindo ao relator para receber um representante de uma entidade que representa magistrados brasileiros. Aconteceu.
• Cabrais e os descobrimentos
No ano 1.500, Cabral, o navegador, descobriu o Brasil. Em 2019, Cabral, o governador larápio, está procurando descobrir quem pode ajudá-lo a assinar uma delação premiada.
Após um inexitoso contato com o Ministério Público - que deu um imediato não – os advogados do ex-governador carioca estão tentando com a Polícia Federal.
• Políticos, dinheiro! Macacos, bananas!...
O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Cacá Leão (PP-BA), saiu-se com uma pérola para tentar explicar o ataque (ou seria, mesmo, atraque?) ao bolso do contribuinte.
De modo simplório e transparente chancelou que “foi uma reivindicação de quase todos os partidos”. Como se sabe, o inchaço financeiro – se aprovado - elevará os gastos com os partidos de R$ 1 bilhão e 700 milhões para R$ 3 bilhões e 700 milhões.
O jornalista carioca Ascânio Seleme saiu-se, em sua coluna dominical em O Globo, com uma tirada irônica, mas pertinente: “Se o deputado Leão perguntasse a todos os macacos dos zoológicos de país se eles gostariam de ganhar mais bananas grátis, certamente quase todos os primatas responderiam que sim”.
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