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16 de Abril de 2024

O que aconteceu com a turma de Michel Temer desde o impeachment

Publicado por Espaço Vital
há 7 anos

Desde que chegou ao poder, em maio de 2016, o presidente Michel Temer contou com o apoio dos mercados e de uma sólida maioria no Congresso, mas sua popularidade nunca decolou e sua gestão não conseguiu se descolar da sombra dos escândalos de corrupção.

Leia um objetivo – mas atualizado – resumo sobre a performance do presidente e 14 de seus amigos mais próximos: dois estão presos, um está em prisão domiciliar e 12 estão enrolados. O “campeão” é Romero Jucá, que responde a 14 inquéritos no STF.

Michel Temer: alçado à Presidência, foi citado na delação da JBS e denunciado por corrupção. É investigado em mais um inquérito.

Aloysio Nunes Ferreira: o ministro das Relações Exteriores responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht. Há ainda um inquérito que surgiu como desdobramento da Lava Jato.

Blairo Maggi: o ministro da Agricultura responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht. Também foi citado na delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa.

Bruno Araújo: o ministro das Cidades responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Eliseu Padilha: o ministro da Casa Civil responde a dois inquéritos no STF com base na delação da Odebrecht.

Geddel Vieira Lima: ex-ministro da Secretaria de Governo, saiu do governo em novembro do ano passado, após o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero dizer que foi pressionado por ele para liberar licença de um empreendimento, em Salvador (BA). Em julho deste ano foi preso após acusações de ameaçar o doleiro Lúcio Funaro. Está atualmente em prisão domiciliar.

Eduardo Cunha: o ex-presidente da Câmara está preso em Curitiba desde outubro do ano passado. Já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro.

Henrique Alves: o ex-ministro do Turismo está preso desde junho deste ano, acusado de receber recursos desviados dos cofres públicos.

Moreira Franco: o ministro da Secretaria-Geral da Presidência responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Gilberto Kassab: o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações responde a dois inquéritos no STF com base na delação da Odebrecht.

Helder Barbalho: o ministro da Integração Nacional responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Marcos Pereira: o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Rocha Loures: ex-assessor de Temer e ex-deputado, foi denunciado pela PGR, acusado de ser intermediário da propina paga pela JBS a Temer. Está em prisão domiciliar. Responde a outro inquérito ao lado do ex-chefe.

Romero Jucá: o senador, presidente do PMDB e ex-ministro do Planejamento, saiu do governo em maio do ano passado após dizer em gravação que era preciso “estancar a sangria”, em referência à Lava-Jato. Responde a 14 inquéritos no STF, tendo sido citado em algumas delações. Na semana passada, a PGR ofereceu três novas denúncias contra ele. Livre e faceiro, falou em “suruba” política.

Tadeu Filippelli: ex-assessor de Temer foi citado na delação da Andrade Gutierrez e chegou a ficar preso em maio acusado de desvios em licitações no DF, onde já foi vice-governador.

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Não diferente do que aconteceu com a turma do impeachment de Fernando Collor ... os Anões do Orçamento. Ou seja, o fato de não serem santos não faz da Dilma uma santa. O que se deve esperar é punição para todos, mas está bem pior agora, pois ao menos Collor teve os direitos políticos cassados ... se bem que, por ele ter renunciado, isso não deveria ter acontecido. continuar lendo