Nova contribuição sindical
A criação de uma fonte alternativa de financiamento dos sindicatos - que perderão o filão do imposto sindical obrigatório com a reforma trabalhista - vem sendo avaliada dentro e fora do governo.
Entre as sugestões está a regulamentação de um processo de votação dentro das empresas para que os trabalhadores aprovem, ou rejeitem, a cobrança de uma nova contribuição a favor da entidade que os representa.
Pela proposta, se a maioria simples (metade mais um) dos empregados votar a favor, todos terão que pagar, sendo sindicalizados ou não. Dessa forma, estaria assegurado o princípio universal da liberdade individual, e aqueles que manifestarem posição contrária se submeteriam à vontade da maioria.
A proposta é de autoria do professor da USP Hélio Zylberstajn e foi apresentada aos técnicos da Casa Civil e a sindicalistas. As entidades sindicais, por sua vez, defendem que a nova contribuição (valor e forma de pagamento) seja definida nas assembleias, durante a campanha salarial.
Mas, para o professor, esse sistema pode prejudicar os trabalhadores, porque o quórum das assembleias é tradicionalmente baixo.
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