Os malefícios dos celulares
Quando o celular chegou ao Brasil, foi vendido com a promessa de resolver os problemas de comunicação com locais inacessíveis. Mas com o tempo foi passando a ser visto como um objeto de consumo, alvo do desejo de adultos e até mesmo de crianças. Agora estamos todos induzidos a utilizar cada vez mais essa tecnologia com o mínimo de informação sobre os seus malefícios e prejuízos.
O alerta é da conselheira da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) Ana Maria Daitx Valls Atz, que palestrou no TRF-4.
Farmacêutica-bioquímica formada pela UFRGS e especialista em Toxicologia Aplicada pela PUCRS, ela falou sobre os efeitos nocivos causados pela poluição eletromagnética do uso de celulares à saúde do ser humano.
Explicou que esse tipo de aparelho, em conjunto com as torres de transmissão chamadas de Estações Rádio Base (ERBs), emite ondas eletromagnéticas não-ionizantes que, em carga excessiva, podem alterar o organismo humano.
Dores de cabeça, exaustão crônica, insônia, ansiedade, problemas cardíacos, flutuações de pressão sanguínea, enfartes, derrames, doenças cerebrais degenerativas, leucemias e tumores malignos são alguns do males provenientes do excesso de poluição eletromagnética que foram comprovados nas pesquisas, enumerou a especialista.
Para tentar combater esses problemas, Ana Maria aconselhou uma mudança de postura e de hábitos.
Ela sugeriu medidas como uma redução do tempo de uso do celular, utilizar o aparelho com uma distância segura da orelha, adotar a função de viva-voz ou de fone de ouvido para as conversas, desligar o celular durante a noite e mantê-lo longe da cama.
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