Dilma admite recorrer imediatamente ao STF, se for defenestrada amanhã
A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), admitiu hoje (30) que deverá recorrer imediatamente ao STF caso o seu impeachment seja aprovado amanhã pelo Senado.
Em resposta ao tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), antigo colega de luta contra a ditadura militar, Dilma disse que o Senado cometerá um “rotundo golpe ao condenar uma “inocente”.
Ela explicou que “não recorro ao Supremo agora porque ainda não esgotei essa instância no Senado”.
Um substituto de prontidão
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, cercou-se de todas as garantias para evitar qualquer brecha de nulidade ou atrasos desnecessários no processo de impeachment de Dilma.
Uma de suas ações precavidas foi a de ter à disposição, antecipadamente, um advogado substituto para a defesa de Dilma, na hipótese de ausência ou renúncia de José Eduardo Cardozo.
Desde a abertura formal do processo no Senado, Lewandowski nomeou o advogado Pedro Paulo de Medeiros, com atuação em tribunais superiores, para a função de "advogado dativo" para o caso específico.
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