Casal enfrenta júri por preferir rezar a levar filho doente ao médico
Um casal de americanos está enfrentando um julgamento - iniciado ontem (7) em Filadélfia (Estado da Pensilvânia, EUA), por homicídio involuntário - depois que seu filho de dois anos morreu de pneumonia. Ele havia contraído pneumonia bacteriana dez dias antes.
Os pais Herbert e Catherine Schaible preferiram rezar em vez de levar Kent a um médico, resultando na morte do menino. Os promotores de justiça acusam que uma visita ao médico poderia ter salvado sua vida.
Os advogados de defesa alegam que os Schaible estão sendo processados por serem cristãos fundamentalistas e pertencerem a uma igreja que endossa a cura pela fé.
Eles alegam que os promotores não tem como provar que a mãe sabia que Kent enfrentava risco de morte quando ficou doente, em janeiro de 2009.
Em outubro de 2009, um outro casal americano foi condenado por ter rezado pela filha doente, em vez de levá-la ao médico. Dale e Leilani Neumann foram sentenciados a dez anos de liberdade condicional e também terão que passar um mês na prisão a cada ano, até 2014.
A filha deles, Madeline, de 11 anos, morreu em março de 2008, vítima de diabetes, em sua casa na zona rural do Estado de Wisconsin, cercada de pessoas que rezavam por sua recuperação.
No julgamento, o pai, de 47 anos, disse que acreditava que Deus poderia curar sua filha. Neumann, que chegou a estudar para ser ministro pentecostal, disse ao júri que, caso chamasse ajuda médica para a filha, "estaria colocando o médico à frente de Deus".
O juiz do caso - ao propferir a sentença - afirmou que "os Neumann são pessoas boas, mas que tomaram uma decisão errada".
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