Penas de advogado condenado por estupros chegam a 224 anos
/uploads.jusbr.com/publications/noticias/126876774/images/1405036789.jpg)
O advogado paraanaese e ex-assessor da Câmara Municipal de Londrina, Marcos Colli, preso em maio de 2013, recebeu ontem (07) a terceira condenação, em menos de um mês, pelos crimes de estupro de vulnerável e por fotografar e filmar crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito e pornográficas.
A nova sentença foi de 90 anos de prisão e 645 dias-multa.
Marcos Colli já havia sido condenado, no último dia 18 de junho, a pena de 70 anos de reclusão, seis meses de detenção e 645 dias-multa. No segundo processo, com sentença de 25 de junho, recebeu pena de 64 anos, um mês e seis dias de reclusão, além de 430 dias-multa. O dia-multa corresponde a um trigésimo do salário mínimo atual (que é de R$ 724).
A pena de Marcos Colli já chega aos 224 anos de prisão com mais 1.720 dias-multa. Talvez seja a maior pena por esse tipo de crimes já aplicada, em todos os tempos, pela Justiça brasileira.
O advogado responde, ainda, a mais uma ação penal, pendente de sentença, por abuso e estupro de vulnerável.
Todas as decisões foram proferidas pelo juízo da 6.ª Vara Criminal de Londrina, após denúncias oferecidas pelo Ministério Público do Paraná.
Marcos Colli foi preso em 20 de maio de 2013 quando saía de uma agência bancária dentro do prédio da Prefeitura de Londrina. Sobre ele havia a suspeita de ter cometido crimes sexuais contra crianças. Investigações apontam que Colli "presenteava" crianças por sexo.
A prisão foi decretada depois de Colli não comparecer para depoimentos solicitados e de buscas realizadas pela polícia em computadores e nos imóveis dele.
Brinquedos e peças de roupa infantil estão entre os itens apreendidos. A investigação também se deu em torno de perfis falsos nas redes sociais..
11 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
É triste ver que existem pedófilos em todas as classes sociais.
Um homem culto, membro de uma classe privilegiada de profissionais, com conhecimento aprofundado da justiça, fazer uma coisa destas com crianças, é inadmissível.
Pena muito bem aplicada, parabéns aos nobres Magistrados. continuar lendo
Falou tudo. continuar lendo
apenas uma pergunta: -
como todo réu, ele teve direito a defesa, ou seja um defensor também advogado.
Como era o nome do causídico defensor ?.
Deveria escolher melhor seus clientes, "né não?" continuar lendo
É verdade, mas é por isso que decretaram uma pena tão utópico, por possuir tal conhecimento, esses são os piores que existem. Destarte todos sabem que não se fica todo esse tempo preso. Por causa de inúmeros artigos na CF e no CP. continuar lendo
Prezado Pedro Vilardi, como o ser humano não tem o dom da onisciência todos tem o direito a defesa, vide o caso daquela escola infantil em São Paulo, que embora depredada a escola e os donos execrados pela sociedade, verificou-se na justiça a sua inocência.
Vide também o caso recente daquela senhora que foi linchada, com a bíblia na mão, pq a "sociedade local", entendeu que ela "traficava crianças".
A justiça, o poder judiciário tem lá suas falhas, principalmente no que concerne a morosidade, mas fazer-se justiça com as próprias mão, ou deixar de se defender qualquer um que seja, pode ser muito mais trágico. Imagine-se inocente sendo executado pela "justiça do povo" e você vai entender.
Nós defendemos os "culpados" para que os inocentes também possam ser defendidos!! continuar lendo
Seria a hora de se pensar em castração química? continuar lendo
Pena que depois são apresentados vários atenuantes, etc e tal e o caboclo volta as ruas para cometer as mesmas insanidades. continuar lendo
Por ser condenado por vários crimes hediondos, estupro, estupro de vulnerável, ser reincidente, ter penas cumulativas sucessivas, creio que não terá muitos atenuantes.
Caso pegue condenação máxima 224 anos de prisão por todos os crimes pelos quais responde e nas vias recursais não haja redução, pode cumprir 30 anos na cadeia.
Diz o Código Penal art. 75.
O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 anos.
§ 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
Nossa Constituição Federal em seu artigo 5o , XLVII, b, não permite Prisão perpétua. continuar lendo