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19 de Abril de 2024

Advogado abandona flamante Ferrari em alagamento, para não perder a audiência

Publicado por Espaço Vital
há 11 anos

Em agosto último, foi destaque na imprensa internacional que o advogado trabalhista Joward Levitt abandonara, na rua, sua bem cuidada Ferrari Califórnia 2010 (valendo US$ 185 mil), para não perder um voo de Toronto para Otawa (Canadá), para onde viajaria a fim de fazer a defesa de seu cliente, na manhã seguinte.

Pouco mais de um mês depois, vem agora a notícia de que a Ferrari não perdeu a oportunidade para acenar seu marketing: entregou uma Ferrari Califórnia 2013, no valor de US$ 300 mil, ao advogado, por um preço simbólico.

Lances do caso

* O advogado estava a caminho do aeroporto, sob uma chuva torrencial. Na entrada de um túnel, a água estava baixa e o trânsito lento. No meio do percurso, estourou um encanamento de esgoto e a água suja subiu, causando uma inundação. Muitos carros passaram; a Ferrari, que é muito baixa, não.

* Levitt tentou encontrar, por telefone, um guincho. Em vão. O advogado abriu a porta do carro e deixou a água de esgoto entrar. Pegou sua bagagem no porta-malas, fez um policial lhe prometer que encontraria um reboque para tirar o carro da rua, conseguiu pegar um táxi e foi para o aeroporto.

* Todos os voos naquele aeroporto haviam sido cancelados por causa da tempestade. Levitt pegou um segundo táxi, foi para outro aeroporto e chegou a tempo de pegar o último voo para Otawa. No dia seguinte, compareceu à audiência, ganhou a causa para seu cliente, e voltou para Toronto.

Repercussões

* "A proeza de Lewvitt transformou-se em uma estrela de proporções épicas", escreveu o jornal Above the Law, repercutido pelo Jornal da ABA - American Bar Association, que é a congênere da OAB brasileira.

* A Ferrari aproveitou o fato para destacar o advogado como "esse é o tipo de gente que dirige uma Ferrari". Ficou com o automóvel 2010, subrogou-se na indenização securitária e entregou o carro novo pelo preço simbólico de 1.000 dólares canadenses.

* Levitt acha que ele não fez nada demais. "É por isso que a gente paga seguro" - disse. "Se o conserto não fosse possível por causa da água de esgoto, não seria o fim do mundo. Eu compraria outro. O fim do mundo seria perder a audiência e prejudicar o cliente com uma revelia" - afirmou sorridente aos jornais canadenses.

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5 Comentários

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Gostaria de ver, aqui no Brasil, um médico abandonar o seu Hyundai (com seguro, carsystem e tudo mais) e pegar um táxi, para operar o seu paciente que corre risco de vida. Será que algum dia eu ouvirei um caso assim ? Ver na TV os médicos indo com seus carrões marcar o ponto nos hospitais e dando o fora depois, já virou rotina; não tem mais graça. continuar lendo

Parabéns demonstrou profissionalismo e comprometimento exemplar. continuar lendo

Cumpriu com o juramento profissional que fez. Foi ético e honrado. Não é advogado por acaso. continuar lendo

É lá fora tudo funciona bem. Pois chegar ao ponto de abandonar um veículo para poder cumprir o compromisso assumido é realmente uma amostra das pessoas comprometidas com seus clientes e também confiantes no poder judiciário. Não tenho dúvida que os honorários advocatícios eram substancial, dava para comprar outra Ferrari além é claro da sucumbência. Falando em sucumbência .... rsrsrsrsrsrsrs, e as ações que ..... é de chorar ...... continuar lendo